Em uma visita conhecemos essa incrível escola. Em inglês, o nome ao se falar remete a “nova visão” (new view). E é realmente uma nova visão de como aprender. É um ambiente pequeno, caro, para um grupo pequeno de jovens. Mas que oferece um aprendizado mão na massa interessantíssimo. Os jovens podem ficar lá em três diferentes tipos de participação:
– em opção à escola tradicional;
– em cursos de verão;
– em atividades de 3 meses “encaixadas” no calendário de escolas tradicionais com convênio.
O foco da escola NuVu não é conteúdo curricular, mas sim projetos que abordam assuntos interessantes e atuais como bio-engenharia, robótica, transportes. Os conceitos são interdisciplinares. Há uma média de 6 jovens por monitor, que são arquitetos, engenheiros, designer, entre outros profissionais. Os projetos trabalham 70% com coisas físicas e 30% com coisas digitais. Os jovens ficam na escola entre 9 e 15hs, desenvolvem um projeto diferente a cada duas semanas. Todos os projetos são em grupo de dois ou três.
A NuVu indicou que um grande desafio é explicar o que eles fazem lá, pois ainda é algo muito novo e revolucionário. Mas o conceito é tão interessante que já está sendo levado para outras partes dos EUA e do mundo.
A NuVu pode ser, com certeza, uma estratégia bem interessante especialmente para grandes cidades do Brasil, mas em escolas privadas, pois o custo de uma escola com esse perfil é muito alto. Para atividades no “contraturno” (período contrário ao das aulas formais) é razoavelmente simples imaginar-se a aplicação de algo similar no Brasil, e já há iniciativas em escolas nacionais similares. Mas a integração desse tipo de ensino no período “normal” de aulas, hoje associado à disciplinas de conteúdos, vai exigir muito estudo e grandes desafios.
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