No primeiro semestre o LIAG incentivou um grande número de alunos a levar ações de computação criativa para escolas. Uma dezena de ótimas experiências foi conduzida por alunos de graduação quase sem nenhuma experiência na área de ensino e com crianças. Isso prova o potencial que há de levarmos a cada dia mais a computação criativa para nossas crianças e jovens.
Um dos grupos desenvolveu atividades baseadas no site Code.org em uma ONG que recebe crianças no contraturno (turno oposto ao das aulas) de Valinhos, cidade da região. Foram 3 aulas com um total de 5h aproximadamente. As aulas foram bem avaliadas e foi muito interessante ver que um aluno considerado “bagunceiro” pela ONG teve ótimo desempenho. Além disso, uma criança com deficiência cognitiva também participou e indicou ter gostado da dinâmica.
Um outro grupo desenvolveu uma atividade inspirada no método “Era uma vez” do LIAG, mas convertida para a temática de futebol. A atividade ocorreu em uma ONG que trata pessoas dependentes de drogas. Foram 15 participantes que estiveram em todas as aulas, com idades de 22 a 58 anos. E as avaliações foram bastante positivas.
Um grupo levou uma dinâmica com AppInventor para crianças de 11 e 12 anos na escola estadual “Cônego”, de Limeira. Os alunos que desenvolveram as dinâmicas foram muito inteligentes e perceberam o grande interesse das crianças por jogos. com criatividade, criaram uma dinâmica que envolvia personagens que lembram os Pokemon, dinâmica que foi muito motivadora para as crianças. Além das dinâmicas com AppInventor em uma turma, houve um grupo que trabalhou na mesma escola com atividades baseadas no CodeCombat e um outro grupo trabalhou com a “Era uma vez” : o LIAG desenvolve atividades praticamente todo semestre baseadas na “Era uma vez” há alguns anos na “Conego”. Neste semestre, segundo de 2017, alunos do LIAG estão desenvolvendo ações com os professores da escola pública pela primeira vez.
Em duas escolas municipais de Limeira (“Limeira” e “José Aldo”) foram desenvolvidas ações inspiradas no “Era uma vez”, em uma complementadas com Code.org. Na escola Limeira houve ações de dois grupos, com turmas diferentes, em turnos diferentes. As avaliações dos alunos foram positivas e as crianças indicaram que ficaram tristes com o fim do programa. Alguns professores que acompanharam algumas aulas perceberam a oportunidade de usar certas atividades para trabalhar conceitos como plano cartesiano.
Um outro grupo também trabalhou com dinâmicas baseadas em AppInventor na CampL (Patrulheiros de Limeira). Foram duas atividades na CampL e uma em que os jovens vieram a Unicamp e trabalharam em nosso laboratório. A avaliação dos alunos foi muito positiva.
Em uma escola estadual de Limeira (“Perches”) uma atividade trabalhando com conceitos de Realidade Virtual, usando Google Cardboard foi conduzida com 165 crianças da sétima série. Foi interessante oferecer a possibilidade desses jovens conhecerem algo que não tinham acesso.
Enfim, o LIAG só tem a agradecer aos alunos da FT que desenvolveram tantas atividades sociais ao longo do semestre, levando a computação criativa para os mais diferentes públicos. E vamos seguir com esse compromisso de a cada dia levar mais longe a computação criativa, ajudando nossas crianças e jovens a ter um grande futuro!