- PCP (Planejamento e Controle de Produção): Consiste em fornecer os conhecimentos básicos sobre diferentes técnicas para o planejamento e controle dos sistemas produtivos. Controla a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto no tempo e quantidade certa e com os recursos corretos. Em resumo, o PCP trata dados de diversas áreas, transforma-os em informações, suporta à produção para que o produto seja entregue na data e quantidade solicitada.
Podemos dizer que o PCP estará pronto quando forem respondidas as seguintes questões:
1° O que produzir?
2° Quanto produzir?
3° Onde produzir?
4° Como produzir?
5° Quando produzir?
6° Com o que produzir?
7° Com quem produzir?
(Texto retirado da Wikipedia)
Carteira: Pedidos antigos com quantidade e datas definidas, ou seja, pedidos que já foram confirmados.
Previsão de demanda média: Com base no que foi produzido no mês passado, no mesmo mês do último ano (sazonalidade);
Previsão com base em histórico
Possíveis eventos que podem atrapalhar a previsão:
Eventos: Crise/inflação;
Marketing/promoção;
Mercado;
Calendário: dias úteis/feriados;
Tendência
- MRP (“Material Requirement Planning” – “Planejamento de Necessidades de Materiais”)
Planejamento de requisitos de materiais. Se preocupa somente com a necessidade de materiais. Realiza o planejamento de trás para frente. Quanto de material vou precisar comprar?
- Carteira de pedidos: volume de pedidos já feito para o período em que será rodado o MRP;
- Previsão de vendas: com base em volume do último mês, ou média móvel, incluindo previsão de crescimento do mercado e também considerando a curva de sazonalidade do mercado em questão (demanda, oferta (safra), férias, feriados, natal, etc.)
- Programa mestre de produção (MPS – “Master Production Schedule”): com base na previsão de vendas (último mês, tendência, sazonalidade – função da demanda, eventos (Marketing, concorrência, crise, inflação), calendário (dias úteis) e na carteira de pedidos já feitos, é rodado um algoritmo que indica o volume a ser produzido de cada produto final e a data para essa produção
- Estrutura de produtos: quantidade e tempo na EP (lote) e não tempo por unidade
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- Planejamento de trás para frente: última data possível para atender à demanda
- Conceito de nível crítico de estoque: todo produto deve ter um nível crítico, abaixo do qual deve ser produzido um novo lote.
- Sempre preditivo: ter algo pronto no período imediatamente anterior à demanda: planilhas indicam última data em que precisa estar pronto, mas o correto seria avançar para o lead time
- Pode produzir em lotes diluídos entre produtos ou a demanda toda
- Tem capacidade infinita
- MRPII (Manufacturing Resource Planning – “Planejamento de Recursos de Fabricação)
Planejamento dos recursos de manufatura, envolve máquinas (capacidade), mão de obra (planejamento de férias), caixa (a empresa terá dinheiro para produzir?) e priorização. Quais recursos vou precisar?
Estoques não são boa estratégia, pois são capital investido e não utilizado
Cálculo de perda com juros
Lote econômico (setup)
Nível crítico de estoque
Sequenciamento: pensar na ordem de fabricação. A priorização deve considerar:
- custos de setup: melhor grandes lotes com baixo setup e alta produtividade, gerando muito estoque ou pequenos lotes com muito setup, mas produtividade baixa, gerando pouco estoque?
- Prioridade de produção, devido à classe do cliente, à lucratividade do produto, etc.
- Otimização de produções em máquinas: qual produto deve ter prioridade na reserva da máquina ideal? Qual pode ser produzido em máquinas alternativas?
- Gerenciamento de capacidade
- Gargalos e a estratégia TOC
- Sistemas para controle de produção
Apontamentos – custeio, rastreabilidade, controle de estoque, atualização de padrão de materiais e custos