Apresentação:
– O default é mandar para uma banca de avaliação (TCC, MSc, PhD) o texto escrito/impresso. Só não envie se o membro da banca explicitamente disser que não será necessário.
– Respeite o limite de tempo previsto (regra de ouro é 1 objeto/minuto – objeto é um slide, se for simples, ou uma tabela/figura/gráfico em um slide).
– Se evento não prevê, reserve parte do tempo para perguntas.
– Como normalmente o tempo é curto, use a apresentação para despertar a vontade na audiência de ler o texto e entender detalhes. Evite detalhes desnecessários: busque falar o que é mais importante dentro do tempo disponível.
– Cuidado com cores: elas mudam nos projetores. Use cores sóbrias e que não cansem.
– Use letras grandes: a audiência precisa ler com facilidade.
Conteúdo:
Página 1: Título, autores e filiação.
Página 2: Roteiro da apresentação (se possível, volte a ela a cada tópico).
Última página: Perguntas? (inclua seu contato).
– Não inclua referências (salvo se muitíssimo importante, autor que definiu a área).
– Apresentar é diferente de escrever: nem sempre a ordem pode ser a mesma do texto.
– Pode colocar coisas “engraçadinhas”, mas nunca grosseiras (palavrões) ou que levem a um entendimento de crítica a outras linhas de trabalho.
O foco da audiência deve ser o apresentador, não a apresentação:
– Slides são tópicos para o apresentador lembrar o que precisa falar, não para audiência ler.
– Mostre se possível apenas o tópico que está comentando.
– Evite animações e sons.
– Evite necessidade de se clicar muito.
– Evite coisas muito automáticas.
– Evite tabelas com muitos dados: prefira gráficos.
Ensaie antes:
– Fale – não apenas pense.
– Use as ferramentas automáticas para verificar se tempo é respeitado.
– Chame amigo/parente/namorada(o) para assistir
– Cuidado com as muletas (éeéé, hummm, aammmm) e os vícios de linguagem (gerundismo, “tipo”, etc.).
Para a apresentação:
– Leve sempre várias cópias da apresentação em várias mídias e formatos de arquivo diferentes (ppt, pdf, html, etc.) em pendrive, deixe na nuvem também, minimize o risco.
– Leve um relógio com fácil leitura (ou programe o celular para ficar com hora).
– Leve um apontador laser se disponível.
– Vista-se de acordo com a audiência.
– Vá à sala antes e verifique se tudo está funcionando.
– Não fale sempre no mesmo tom. Fale claramente, em volume adequado e reforce a voz nos pontos mais importantes.
– Se for tímido, evite olhar diretamente para as pessoas mas olhe em direção à plateia.
– Se for em língua que não domina, prepare um texto escrito antes e tente decorar. Se necessário, leve a cola e leia (é horrível, mas as vezes é necessário e é melhor que “travar” lá).
– Se estiver muito nervoso, não fique com nada nas mãos.
Durante as perguntas:
– Se sua apresentação teve perguntas é porque chamou a atenção do público: isso é ótimo!.
– Escute toda a pergunta primeiro. Se forem várias juntas, anote para não esquecer e responda todas.
– Não seja reativo. Responda calma e assertivamente.
– Não “se defenda”. Se alguma crítica parecer justa, aceite e diga que vai avaliá-la posteriormente com mais calma.
– Se não souber responder alguma questão, seja honesto e indique que vai buscar mais respostas posteriormente.
Após as perguntas:
– Normalmente é o melhor momento para contatos interessantes. Mantenha-se disponível e sempre procure trocar e-mails com pessoas que trabalham com coisas similares/complementares.
Outras dicas gerais:
– Participe o máximo possível do evento: principalmente se for verba pública.
– Assistindo outras apresentações, se tiver uma pergunta consistente, faça. Mas não faça perguntas sem realmente ter uma dúvida e, jamais, faça perguntas como pretexto para falar do seu projeto: isso é muito deselegante!
– Aproveite para fazer contatos e trocar experiências.
– Respeite o dinheiro público.
Veja no link abaixo uma meta-apresentação explicando o que foi indicado acima.